Se sua carreira tivesse terminado em 2010, Novak Djokovic provavelmente seria mais lembrado como um coadjuvante de Roger Federer e Rafael Nadal.
- Nadal diminui vantagem de Djokovic no ranking; Bellucci é 37º
- Azarenka é a nova líder do ranking e Wozniacki cai para 4ª
- Djokovic bate freguês Nadal após quase 6h e é tri na Austrália
- É a derrota mais satisfatória da minha carreira, diz Nadal
Era a quarta temporada consecutiva em que ele terminava como número três do mundo, atrás justamente do suíço e do espanhol.
De lá pra cá, porém, Djokovic turbinou o currículo, que tinha como destaque os títulos do Aberto da Austrália de 2008 e da Copa Davis daquele ano.
Com o quarto título nos últimos cinco Grand Slams, ele se juntou a grandes nomes da história do tênis.
Fotomontagem | ||
![]() |
||
Imagens do tenista Novak Djokovic na final do Aberto da Austrália; clique e veja fotos |
Com três títulos em Melbourne, se igualou ao sueco Mats Wilander e está atrás somente de Federer e do americano Andre Agassi, que ganharam quatro vezes no profissionalismo (a partir de 1968).
Ele também foi apenas o quinto homem desde 1968 a ganhar três Grand Slams na sequência. Somente o australiano Rod Laver, o americano Pete Sampras, Federer e Nadal conseguiram atingir o mesmo feito.
É por isso que Djokovic diz saber como Nadal se sente ao amargar uma sequência de insucessos.
“Estava na mesma posição alguns anos atrás”, afirmou o sérvio. “Perdi a maioria das semifinais e finais contra ele [Nadal] e Roger em Grand Slams, então sei como ele se sente.”
Até o fim de 2010, ele perdeu cinco vezes na semifinal e duas na final para a dupla Nadal-Federer.
Agora, Djokovic diz estar preparado para Roland Garros e completar o Career Grand Slam: vencer os quatro torneios da série mais importante do tênis.
“O que mais importa são os Grand Slams”, afirmou o número um do mundo.
Com a Folha.com