O técnico Muricy Ramalho admitiu que o lado esquerdo da defesa do Santos foi o ponto fraco da equipe na vitória sobre o Kashiwa Reysol, nesta manhã, pela semifinal do Mundial de Clubes.
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Foi pelo setor em que Durval atuou improvisado que o time japonês criou suas melhores oportunidades de gol.
“Acho que são dificuldades que não estamos acostumados a ter. A gente marca bem nesse sistema com o Durval na lateral esquerda, mas hoje marcamos mal”, avaliou o técnico.
O Kashiwa teve ao menos duas chances claras de gol que foram iniciadas pela direita de seu ataque. Foi por ali que Sakai, que chegou a ser sondado pelo próprio Santos, apareceu mais no apoio.
“Quem tinha que marcar a subida do lateral era o Arouca”, explicou Muricy, que descartou a possibilidade de Neymar ajudar na marcação.
“Ele é atacante, não marcador. Tem que jogar livre, como jogou hoje. Assim ele se dá melhor”, declarou o treinador, aparentemente irritado durante a coletiva após a partida.
Projetando a final contra o Barcelona, que estreia no torneio nesta quinta-feira, contra o Al Sadd, Muricy demonstrou preocupação. O Santos terminou a partida com posse de bola menor do que o Kashiwa, que finalizou quase o dobro de vezes do Santos (14 contra 5).
“Eu vi as estatísticas e a posse de bola não foi boa”, admitiu. “A gente tem que melhorar um pouco. Mas contra o Barcelona não adianta, a posse deles é alta em qualquer lugar do mundo. Ela [bola] não determina o resultado, porém”.
“Temos que ser efetivos como fomos hoje. Quando a bola cai no pé de um jogador nosso, tem que finalizar bem, como fizemos”, concluiu Muricy.
Toshifumi Kitamura/France Presse | ||
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Muricy Ramalho orienta os jogadores do Santos observado por Nelsinho Baptista |
Com a Folha.com