As autoridades da Tailândia elevaram nesta terça-feira a 315 o número de mortes causadas pelas graves inundações que ameaçam estender-se até Bancoc, a capital do país, onde vem sendo reforçada a proteção diante do avanço da água procedente do norte.
O Exército, apoiado por operários dos serviços públicos e voluntários, começou nesta terça-feira a colocar ao longo de seis quilômetros 1,2 milhão sacos de areia para evitar que a água entre em Bancoc pelo norte, como uma espécie de tsunami lento.
Diante da piora da crise, a primeira-ministra tailandesa, Yingluck Shinawatra, convocou outra reunião de urgência de seu Gabinete para esta terça, a fim de adotar medidas adicionais e examinar as perdas econômicas deixadas pelas inundações.
Pornchai Kittiwongsakul/France Presse | ||
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Soldados do Exército auxiliam moradores de região alagada; inundações já deixaram ao menos 315 mortos no país |
O governo estuda aumentar o déficit fiscal em 14% (US$ 13 bilhões) para o ano fiscal iniciado em 1º de outubro.
As autoridades da Tailândia temem que os danos econômicos sejam devastadores se as inundações alcançarem Bangcoc, cidade de dez milhões de habitantes e que contribui com 41% do Produto Interno Bruto (PIB).
Os danos causados pelas inundações, que se aproximam de seu quarto mês, já comprometeram 1,7% de seu PIB para este ano.
A Federação de Indústrias Tailandesas estima que as perdas deixadas pelas inundações ascendem a 190 bilhões de baht (US$ 6,2 bilhões).
DA EFE